Não precisa nem ser iniciado em um outro idioma para entender que os hábitos culturais são grandes evidências para se entender um povo. No caso dos brasileiros, parece ser um consenso o ato de parcelar em diminutas ( e infinitas!) prestações todo tipo de aquisição, sejam imóveis, veículos ou serviços.
Essa forma de compra também é utilizada na hora de realizar o sonho de aprender uma língua estrangeira, com o intuito até compreensivo de fazer caber no orçamento as aulas de inglês ou de outra língua. Mas essa prática pode estar minando suas economias sem te ajudar a alcançar seus objetivos, entenda o porquê.
O barato que sai caro
Como acontece no comércio de produtos, as prestações cobradas em um curso de inglês escondem taxas, juros e despesas embutidas. Taxa de matrícula, reajuste semestral ou anual, custo do material (apostilas, livros, complementos) não costumam ser levados em conta nos pacotes promocionais a serem pagos em várias prestações.
Logo, nem sempre compensa se comprometer com o pagamento de 1, 2 ou 3 anos de curso se não fizer a consideração destes gastos. Um exemplo hipotético: Um curso de 4 anos com mensalidades de R$ 200 totaliza R$ 9.600 reais no final do período, enquanto um intensivo de 12 meses a R$ 375,00 por mês sai por R$ 4.500,00, ou seja, menos da metade do preço! E, muitas vezes, com a mesma carga horária oferecida nos 4 anos.
Para além do dinheiro
Mas os cálculos financeiros não devem ser a única variável nesta equação. Muitas pessoas acabam optando por um determinado curso de inglês apenas por ser o “mais barato” ou aquele que oferece mais opções de parcelamento. Neste caso, outros fatores devem ser levados em consideração.
Seu tempo é valioso
O tempo disponível para se dedicar ao aprendizado também é decisivo. Por exemplo: um curso de imersão na cultura, que inclua aulas combinadas como música ou gastronomia ou cinema em inglês pode ser ideal para quem possui bastante tempo para se dedicar, além de disponibilidade de fazer este investimento em longo prazo.
Mas para quem procura uma solução mais em conta, uma boa saída são os cursos intensivos.
Nesta modalidade, a frequência das aulas é maior, o que totaliza uma carga horária de convívio com o idioma que demoraria anos para atingir num curso extensivo regular, além de ter muitas vezes com um foco específico, como inglês para executivos ou preparatório para provas de proficiência.
Para quem escolhe um curso de intensidade, em geral os custos são menores e por um tempo determinado (1 ou 3 meses, algumas semanas, etc) e com todos os gastos previamente já descriminados. Vale lembrar, no entanto, que o aprendizado deve ser contínuo; fazer um único curso intensivo não “resolve o problema” para sempre. É preciso criar posteriormente oportunidades para treinar o idioma e até, dependendo do caso, considerar novos cursos de reciclagem ou conversação.
Agora você já tem muito mais informação para considerar na hora de começar um curso de inglês. Desta forma, é possível conseguir segurança, superar os obstáculos da
língua inglesa sem sair do próprio orçamento. Afinal, o processo de aprendizado de uma nova língua deve ser prazeroso e livre de preocupações financeiras.
E você, prefere o modo intensivo ou extensivo de inglês? Conte nos comentários!
Forte abraço e até breve!
Carlos Marques