Existem muitos casos de pessoas que estudam inglês há anos e, ainda assim, não falam quase nada. Você mesmo deve conhecer mais de um caso, isso se não for o seu próprio sentimento.
Algumas pessoas até mesmo vão morar em um país em que se fala inglês e voltam não sabendo formar uma frase simples. Por que isso acontece? A resposta pode estar em um problema mais profundo do que o aprendizado de línguas, e também na forma com que a pessoa é ensinada.
Bloqueios psicológicos podem atrapalhar
Em alguns casos, as pessoas não conseguem aprender porque desenvolveram um bloqueio patológico contra o idioma. Por exemplo, houve um caso de uma senhora, cujo filho casou-se com uma americana e se mudou para os Estados Unidos. Depois que o primeiro neto dela nasceu, ela queria visitá-los e decidiu entrar em nosso curso intensivo. Mas, ao contrário de seus colegas de aula, ela não conseguia sair do básico e tinha muita dificuldade, mesmo tendo muitas aulas de reforço.
Sabendo do caso, conversamos com a aluna e descobrimos que ela nunca tinha viajado de avião, porque tinha muito medo. Não aprender inglês e, assim, não poder visitar seu filho, era a maneira dela de sabotar essa viagem aérea. Depois que o trauma foi tratado, ela pôde aprender inglês e fez sua viagem com sucesso.
Outro exemplo foi de um rapaz de vinte e poucos anos que não conseguia aprender inglês, ainda que fosse muito inteligente em qualquer outro aspecto. Descobriu-se que ele vinha de uma família com ideais bastante anticapitalistas e que seus pais não gostavam dos Estados Unidos. Por isso, o rapaz havia criado um bloqueio contra a língua daquele país. A solução foi ajudá-lo a associar o inglês com outras coisas – a música britânica, no caso, que ele já gostava. Assim, inglês parou de ser o idioma do país com que ele não se identificava e passou a ser o idioma dos Beatles e dos Rolling Stones.
A dificuldade de aprender por determinados meios
Tirando esses casos de bloqueio e trauma, ainda assim, muitos alunos têm dificuldades porque as novas informações não estão sendo levadas pelo canal de aprendizagem correto. E como isso funciona? Nós assimilamos novas informações por três canais de aprendizagem: auditivo, visual e sinestésico. Ou seja, podemos aprender melhor ouvindo, vendo ou praticando.
Cada pessoa aprende melhor por um desses três canais.
Aqueles que aprendem melhor pelo canal auditivo são os que fazem poucas anotações e conseguem se lembrar de diálogos com facilidade. Atividades com áudios são as melhores, nesse caso. A maioria das mulheres costuma ter a memória auditiva mais aguçada.
Já alunos que dependem do estímulo visual preferem conteúdos que tenham mais imagens, gráficos, vídeos e muitas cores para chamar atenção. São aqueles alunos que trocam muitas vezes as cores das canetas quando anotam, por exemplo. Por último, as pessoas que se encaixam no aprendizado sinestésico são aquelas que aprendem algo e logo tentam colocar em prática. Elas não têm medo algum de errar, querem ser corrigidas e sabem que a prática leva a perfeição.
Em uma sala de aula com 10 alunos geralmente encontramos os três tipos. Então, incluímos em nossa metodologia esses três estímulos, para que a informação chegue pelos três canais de aprendizagem. Por exemplo, o ideal é que o aluno escute um diálogo, depois leia o mesmo no livro e, então, pratique com os colegas.
Assim, temos certeza de que o aluno recebeu a informação pelo seu canal preferido e ainda reforçou com os outros dois. A assimilação fica mais natural desta forma.
Em uma escola que não leva isso em consideração, os alunos podem ficar para trás e, em alguns casos, desistem de aprender, criando uma forte resistência contra o idioma.
Eles acreditam que o problema é com ele, que não consegue aprender, enquanto o problema real é com o método. Se você tem algum bloqueio quanto ao aprendizado de inglês por conta de uma experiência passada, procure escolas que levem em consideração técnicas e estudos de PNL, como nesse exemplo.
Assim, você vai ser compreendido pelos professores e eles vão guiá-lo pelo melhor método de aprendizado para você.
Você já passou ou passa por alguma dificuldade para aprender inglês? Compartilhe sua experiência nos comentários!
