Já parou para pensar em quantas palavras diferentes você usa em um único dia? E durante sua vida inteira? É muita coisa!
E essa quantidade de palavras aliadas aos diferentes contextos em que são empregadas fazem parte do vocabulário de uma língua.
No processo de aprendizagem de uma nova língua, como é o caso do inglês, seu vocabulário deve aumentar sempre, pois é a riqueza dele que vai possibilitar uma conversação mais complexa e específica.
Mas como aprender tantas palavras e expressões novas e não esquecer?
Frequência de uso e memorização
Alguns vocábulos são de uso diário, em situações cotidianas e, portanto, mais prováveis de serem memorizados facilmente. Isto porque nosso cérebro opera com dois tipos de memória: a de curto prazo e a de longo prazo.
No primeiro caso, salvamos informações relevantes dentro de uma determinada circunstância (às vésperas de uma prova difícil, por exemplo) e, passado um tempo, nos esquecemos daquilo.
No segundo caso, na memória de longo prazo, nossa mente assegura que um determinado conhecimento permaneça armazenado permanentemente. Em outras palavras: é o real conhecimento que fica.
Quando empreendemos numa nova atividade intelectual, como é o caso da língua inglesa, precisamos despertar mecanismos através de técnicas de memorização. Desta forma, toda nova palavra ou frase aprendida, vai passar da memória de curto prazo para a memória de longo prazo.
Repetição e associação
Claro que, a repetição e exposição constantes ao novo idioma estudado fará com que muito dele seja assimilado e memorizado. Por exemplo, expressões como bom dia, por favor e obrigado acabam saindo automaticamente da boca dos alunos por serem constantemente requisitadas. Mas alguns vocabulários específicos, que não possuem muita recorrência no dia a dia, são mais difíceis de entrar na memória permanente.
Para facilitar este processo, é possível criar associações, onde se relaciona uma palavra com uma imagem, uma ideia ou com outra palavra.
Nessa técnica, quanto mais extrema ou absurda for a associação (engraçada, triste, raivosa, etc), mais tempo o vocabulário ficará em nossa memória de longo prazo, pois sempre que houver alguma emoção no processo de assimilação de um conhecimento novo, mais duradoura será sua retenção.
Uma técnica de memorização associativa muito efetiva, que já é utilizada em escolas de inglês no Brasil é chamada de mnemônica. Nesta técnica, a memória é tratada como um processo de exercícios, através de acrósticos, acrônimos, rimas, palavras chaves, posicionamento de coisas, encadeamento, entre tantas outras possibilidades.
Já publicamos outro artigo especificamente com este tema. Clique aqui para ler na íntegra.
Exemplos para inglês
Ficou curioso? Pois saiba que não é nada do outro mundo. Confira alguns exemplos de técnicas utilizadas pela escola de inglês Qualify.
– Acrônimos: Para memorizar a estrutura de uma frase simples em inglês, lembre-se do SUjeito, Verbo e COmplemento e faça o acróstico SU-VA-CO. Eis que você pode ter frases como “I Love London” ou “She loves hamburguer”.
– Acrósticos: Aqui, a ideia é usar uma frase inventada para te dar uma ideia daquilo que você precisa memorizar. Por exemplo, em inglês repetem-se algumas consoantes finais do verbo quando este é passado para o gerúndio, como em roBBing, suMMing, DiGGging, stoPPing, ruNNing e leTTing. Para lembrar quais são as consoantes pode-se fazer a frase “o BoM MaGo Na PoNTe” onde todas as consoantes são aquelas em que se aplica a regra.
– Associação de palavras: Repare nesta frase: Ele vive no MOONdo da lua. Usamos este exemplo para lembrar que moon em inglês significa lua em português.
Gostou dos exemplos? Qual sua forma preferida para reter vocabulário em inglês? Conte para a gente nos comentários!